quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Poema: Forças Obsoletas de J.F.F.R.

Meus pensamentos
Como a luz, caminham
E agora, só,
Tangem um universo infinito.

No labirinto com infinitas paredes...
Ouço vozes que, inevitavelmente,
Me despertam na aurora
E com um beijo amargo
Me põem pra dormir...

Não é, no entanto, estranho
Que, pranto role
Até salgar os lábios...
Apesar daqueles, lá no cume
E também de muitos daqui,
Que desvencilham a carnificina às risadas!

A impunidade, acaba de me ocorrer,
Parece proceder daquele ditado:
“aquele que nunca pecou,
Que atire a primeira pedra”,
Logicamente, muito mal interpretado!
Pelos que, pelos cargos que exercem,
Deveriam entender ao menos de parábolas...


Lamento e admito
Que o resultado seja uma bola de neve
Numa ladeira alva e infinita,
Pra “exagerar” um pouco,
Seu diâmetro é similar
A esse nosso lar terreno,
Portanto... A todos,
Atinge com as forças obsoletas.

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