terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Poema: Nos Dias de Hoje de J.F.F.R.

Nos Dias de Hoje

Da perfeição do horror
Da dor do coração
Da ação do abstrato
A imagem do retrato

Da imperfeição do amor
Que se instala, emoção
O retrato está parado
Mas abstrato é o errado

Certo é sangrar
E o sábio, crucificar

Certo é sofrer
Sofrer sem saber...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Arch Enemy - Nemesis







"We are with you
with fire in our hands"
"One for all
all for one
we are strong"
"your blood
my blood
our blood runs the same"

"WE ARE NEMESIS"

Judas Priest - Revolution





Let's do that!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Poema: Olhos Cheios D'água de J.F.F.R.

Olhos Cheios D'Água

Sou o reflexo do espelho
Sou o espinho da rosa
Sou vento, o conselho
Sou a poesia e a prosa

O outono e a primavera
O inverno e o verão
Sou a poeira da estrada
Onde caminha a solidão

Nos campos sou o verde
No céu eu sou o azul
Da bomba sou o átomo
Que não se vê a olho nu

No ar sou gavião
Na terra sou serpente
Os olhos que se enchem d’água
Quando você está ausente

Sou a cura para sua dor
Sou a dor para seus pecados
Mas não vou ser a cor
Dos seus quadros mal pintados



Não vou ser seu animal
Não vou ser dominado
Criei o bem e você o mal
Sejas tu amaldiçoado

Fizeste do teu jeito
Uma terra sem semente
Sua constituição
Maltrata minha gente

Sua boca é profana
Sua mente é esquecida
Mas a minha gente não se engana
Pois a verdade é conhecida

Sou as estrelas
Sou o mais belo luar
Sou as formas geométricas
E o mais simples ato de amar

O mais escuro precipício
A mais real ilusão
Sua bomba é estalinho
Perante as batidas do meu coração



Sou simples e complicado
Como sua mente contraditória
Suas leis e seu legado
Não me apagarão da história

Criei-te para construir
Não para destruir
O que andas a fazer?
Pára para refletir?

Em minha casa me adora
E lá fora me esquece
Sou o crepúsculo e a aurora
Sou o fogo que te aquece

Mas posso ser sua ferida
Se assim preferir
Destrói a ti e a teu próximo
E tens coragem de sorrir

Quando chegar a hora
Você vai entender
Que tudo que eu fiz
Você não pode fazer



Perante mim tu és criança
Mas uma criança doente
Serei teus olhos cheios d’água
Quando eu estiver ausente..

Kreator: Hordes of Chaos 2009 Download




Kreator, um dos maiores nomes do Trash Metal com seu novo cd!


Track List:

01- Hordes Of Chaos (A Necrologue For The Elite)
02- Warcurse
03- Escalation
04- Amok Run
05- Destroy What Destroys You
06- Radical Resistence
07- Absolute Misanthropy
08- To The After Burn
09- Corpses Of Liberty
10- Demon Prince

sábado, 13 de dezembro de 2008

The Best Of W.A. Mozart Download




O Título já diz tudo!

Release info:
Artist: Mozart,Neville Marriner,Riccardo Muti,The Alban Berg Quartett, Anne-Sophie Mutter, Christian Zacharias, Patrizia Pace
Album : The Best of Mozart (1756 - 1791)
Label : Capitol
Original Release Date:February 15, 1991
Encoder: LAME 3.90.3
Bitrate: VBRkpbs
Mode: Joint-Stereo
Total Size: 84 Megabyte in 14 files
Quality: 160 Kbps
Ripped By: Romty

Track info:

01 - Serenade No. 13 in G major, K.525, ‘Eine kleine Nachtmusik’ - Allegro
02 - German Dance, K.605, No. 3, ‘Sleigh Ride’
03 - Symphony No. 25 in G minor, K.183 - Allegro
04 - String Quartet No. 17 in B flat major, K.584, ‘Hunt’ - Minueto
05 - Horn Concerto No. 3 in E flat major, K.447 - Allegro
06 - Symphony No. 40 in G minor, K.550 - Molto allegro
07 - Clarinet Concerto in A major, K.622 - Adagio
08 - Divertimento in D major, K.136 - Allegro
09 - Flute Concerto no. 1 in G major, K.313 - Rondo
10 - Piano Sonata No. 11 in A major, K.331 - Alla turca
11 - Oboe Quartet in F major, K.370 - Adagio
12 - Violin Concerto No. 3 in G major, K216 - Rondeau Allegro
13 - Piano Concerto No. 21 in C major, K.467 - Andante
14 - Symphony No. 41 in C major, K.551, ‘Jupiter’ - Menuetto Allegro

Creed: Human Clay Download



Tracklist:

01 - Are You Ready
02 - What If
03 - Beautiful
04 - Say I
05 - Wrong Way
06 - Faceless Man
07 - Never Die
08 - With Arms Wide Open
09 - Higher
10 - Wash Way Those Years
11 - Inside Us All

Password: kurdsportal.com

Poema: Ultrajante de J.F.F.R.

Ultrajante

Tenho a discreta sensação
De estar ultrajando
Em sã consciência diria que não
Mas o tempo vai passando...

Veres quem sou?
Insensato e inútil
Verás para onde vou...
No foz da vida fútil

Incomoda-te se eu me sentar?
Tomar uma dose
Antes de me “riscar”
E ao meu findo sorriso, goze?

Ora, ora... Ultrajante?
Barbarismo dos mares
Não é ultrajante?
Ou somente palavras nos ares?

Poema: Vamos Tocar a Ilusão de Lauro Fernandes Jr.

Vamos tocar a ilusão
Ilusão que não diz nada?
Somente mata?
Arrebata

Aqui estão seis bilhões de pessoas
Nem necessitava tanto
Desejei apenas um amigo
Porém possuo somente um sonho
E é este que nasceu,
Vive,
E morrerá comigo?
Desejo um amigo

Neste lugar vivem tantas pessoas
Que para o lado que se olhar
Mil homens, mil mulheres
Se pode encontrar

Não desejo tanto
Apenas uma mulher
Gostaria de amar

Estarei mesmo sozinho?
Ou em meio a tanta solidão,
Multipliquei-me

Companhia de mim mesmo
Mas, e quando eu partir?
Levarei comigo
As conversas, os sonhos e todos aqueles abraços?
Apenas ensaiados
Como em um teatro.

Sou o palco,
Os atores,
A platéia,
Os aplausos,
As lágrimas,
Silêncio.
Mas não enceno

Minha vida é uma só
Sem que erros sejam permitidos
Jamais permitiram-me
A cena voltar
E se permitido fosse, não voltaria
Pois sozinho dói
E cada passagem traz o nome, agonia.

Tento me comunicar
Mas não há nada além da solidão,
Para que ouça
O que sussurra meu coração

E se tiver,
Prazer, chamo-me doação!
Doou-te tudo
Pois de nada vale ter algo
Seja pouco ou muito
Se não houver ninguém para compartilhar
Um pouco de compaixão.

Quase amigos, escutem-me!
Sou eu, aquele que não deseja muito
Apenas o romper da noite
E o raiar do dia
Que traga, como traz o orvalho
Um ser amado
E em um abraço,uma outra vida

A quantos olhos que interrogam-se
Em meio aos espelhos?
Perguntando algo
Que os espelhos jamais responderão

Aqui me encontro, perdido,
Sem ter saído do mesmo lugar
Desejo apenas um ser para amar
Possuo tantas meigas palavras
Abraços retraídos
Mas parece que estou cercado
Por olhos, desejos retorcidos

Desejaria a companhia
Não necessariamente a de um ser humano
Pois como há homens que nada sentem
Há naturalmente animais que amam
E não mentem.

Poema: Sob a Timidez da Lua de J.F.F.R.

Sob a Timidez da Lua

Numa noite em que a lua brilha
De fininho, por trás da cortina da janela,
Como uma donzela, me privando de sua pureza.

De repente, mais que instantaneamente
Afloram aos pensamentos loucos
Todo o preço da minha “necessidade” como “ser vivo”.
Como quem nada quer, mais implorando com o olhar
E aquela voz doce e os corpos bonitos
Até mesmo o valor da minha arte...

Neste quarto que já foi palco de cenas inolvidáveis
Como aquelas do cinema, do passeio após o cinema...
O amor sendo amado por ninguém, salvo atores de histórias de amor;
Onde o insano fez-se presente, esperneando
E questionando aos ouvidos tristes de agonia:
“Por que as coisas são assim? Por quê? Por quê?”
Cenas em que o beijo não foi doce, tampouco brando foi beijo,
Mas, ácidos corrosivos e amargos como o fio áspero da navalha
Navalha esta que pertence à foice do destino...

Choro agora as lágrimas das dúvidas, da insegurança;
Choro a água finda, o rio lamacento de ignorância;
E no mais comum quarto de residência;
Minha mente é jogada à folha de papel;
Fico a pensar numa razão para toda a falta da mesma, útil
E inútil esta que seria a razão dessas palavras?
Ou seria só poesia?

Não! Não é poesia!
Poesia não é insana, não é triste em preto e branco;
Isto meu amigo, chama-se realidade!
A mesma 24 horas por dia... O dia que anoitece...
A noite que gela com as lágrimas da lua...
Noite que magoa com a saudade na ausência da donzela!
Ah! Noite em que a lua brilha de fininho...
A mesma noite em que sou sincero por “trás da cortina”.

-“Eu sei de suas fantasias, e não me seduzes mais”.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Poema: Beethoven de Lauro Fernandes Jr.

Beethoven

Com os dedos se faz surgir à alma da lua
E em cada nota um sentimento
O amor à aflição que destoa

A síntese da tristeza
Em notas cravadas no peito
A esperança pela compreensão
O amor que pela noite é refeito

A sinfonia das vidas
Baseada na partitura da lua
Em cada noite um sonho
Um brilho que corrói as ruas

O som abstrato
É tocado
Passa a ser sentido
Preenche os olhos
Pelo seu encanto um coração é partido

Palavras somente não dizem nada?
Pois aqui estás
Mais uma lágrima

E ao fechar os olhos
As notas tomam os céus
Não há fronteiras
Agora ouço o pranto das estrelas

Há uma nova explosão
Surge então este universo
Aonde a luz que brilha
É regida pela vida

Somos agora uma só melodia
Que em silêncio
Ouve um sonho
Sendo realizado
Em uma melodia

Por tempos escrevi entre um feixe de luz
E agora a cada instante uma nota
Uma escala que resplandece

É intocável?
Não mais
Pois em cada sílaba
Uma nota jaz

Escrita tão simples
Sentimento incomum
Ao som do piano
Me sinto acompanhado
Por quem se foi
Não há mais tempo algum

E por infinitas vezes
O som se repete
Para que possamos entender
Que quem a alma da lua ouve
Jamais se esquece

Poema: Lembranças de Morrer de Álvares de Azevedo

LEMBRANÇAS DE MORRER

Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh'alma errante,
Onde o fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas ...
De ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta destes flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar dos teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo ...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos.
Deixai a lua pratear-me a lousa!

Álvares de Azevedo

Poema: A Sociedade de Carlos Drummond de Andrade

Sociedade

O homem disse para o amigo:
– Breve irei a tua casa
e levarei minha mulher.

O amigo enfeitou a casa
e quando o homem chegou com a mulher,
soltou uma dúzia de foguetes.

O homem comeu e bebeu.
A mulher bebeu e cantou.
Os dois dançaram.
O amigo estava muito satisfeito.

Quando foi hora de sair,
o amigo disse para o homem:
– Breve irei a tua casa.
E apertou a mão dos dois.

No caminho o homem resmunga:
– Ora essa, era o que faltava.
E a mulher ajunta: – Que idiota.

– A casa é um ninho de pulgas.
– Reparaste o bife queimado?
O piano ruim e a comida pouca.

E todas as quintas-feiras
eles voltam à casa do amigo
que ainda não pôde retribuir a visita.


Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond

Poema: Também já fui Brasileiro de Carlos Drummond de Andrade

Também já fui brasileiro

Eu também já fui brasileiro
moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.

Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.

Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isso, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irônico mais não,
não tenho ritmo mais não.



Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond

Poema: Sentimento do Mundo de Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do mundo

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer

esse amanhecer
mais noite que a noite.


Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond

Raimundos: Cesta Básica






link retirado do site:
http://www.cdscompletos.net

Banda Avódapunk




Salve headbanger's!

Inaugurando aqui o nosso espaço para o rock
a banda Avódapunk, de curitiba!

Punk Consciente!

Júlio: Baixo e Vocal
Johnny: Guitarra e Vocal
Maiky: Bateria

Bandas de Garagem:
http://www.bandasdegaragem.com.br/avodapunk

Cifraclub PalcoMP3:
http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/avodapunk

My Space:
http://www.myspace.com/avodapunk

Orkut da banda:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=39887648

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008