sábado, 13 de dezembro de 2008

Poema: Ultrajante de J.F.F.R.

Ultrajante

Tenho a discreta sensação
De estar ultrajando
Em sã consciência diria que não
Mas o tempo vai passando...

Veres quem sou?
Insensato e inútil
Verás para onde vou...
No foz da vida fútil

Incomoda-te se eu me sentar?
Tomar uma dose
Antes de me “riscar”
E ao meu findo sorriso, goze?

Ora, ora... Ultrajante?
Barbarismo dos mares
Não é ultrajante?
Ou somente palavras nos ares?

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